Os berberes são o povo autóctone de Marrocos que ainda hoje ocupa a região, havendo registo de populações berbéres de cerca do ano 1000 a.C..
No século VI a.C. os cartagineses unem Marrocos ao seu império Norte-africano, que mais tarde viria a ser tomado pelos romanos. Os romanos baptizaram o sul da parte ocidental do seu império como Mauritânia Tingitana, e introduziram a religião cristã no séc. II. No séc. V o controlo da parte ocidental do Norte de África foi dividido entre os povos de origem germânica que agora ocupavam a península ibérica e o império bizantino.
Em 685 d.C. os exércitos árabes invadem o Norte de África introduzindo o Islão e o árabe. A invasão não foi pacífica, e só um século depois terminou a resistência berbere.
Em 711 os muçulmanos marroquinos invadem o território Ibérico.
Em meados do século XI, formaram-se poderosas dinastias berbéres e os Almorávidas e mais tarde os Almóadas conquistam uma grande parte do Norte de África, e grande parte da península Ibérica.
No século XV o império Almóada entra em declínio perdendo territórios na península ibérica, no Magrebe, e até em Marrocos, devido à invasão portuguesa de Ceuta.
No século XVI sucessivas dinastias Árabes reclamam o trono de Marrocos. A presente dinastia real, alegadamente descendente de Maomé, chama-se Alauita e entrou no poder em 1660, reunificando uma grande parte de Marrocos, que se encontrava sob pressão dos reinos Cristãos a norte e dos Otomanos a oriente. O nome Alauita vem de Alaouite Ali, o fundador da dinastia Moulay Ali Cherif que se tornou sultão de Tafilalt em 1631.
Em 1904 Marrocos foi inserido como protectorado francês e espanhol em algumas partes do território, não sendo no entanto uma anexação pacífico. Em 1905 os alemães contestam um papel mais activo na exploração dos recursos marroquinos, e de 1926 a 1921, Abd al-Krim liderou uma revolta contra a presença europeia em território marroquino.
Em 1956 Marrocos restaura a sua independência com a excepção das cidades autónomas de Ceuta e Melilla, e em 1957 Marrocos torna-se uma monarquia constitucional. Nessa mesma data, o então Sultão Sidi Mohammed mudou de título para Rei Mohammed V.
Em 1961, Hassan II, descendente de Mohammed V, subiu ao trono de Marrocos. Desde 1999, o rei de Marrocos é Mohammed VI, descendente de Hassan II.
Para uma leitura mais completa da história de Marrocos o recomendamos o blog de Frederico Mendes Paula